Compartilhar a riqueza interior, apreciar a alegria natural das pessoas e redescobrir o prazer da convivência.
Inúmeras são as maravilhas do mundo, porém nada é mais surpreendente que o homem.” Esta afirmação de Sófocles, no início de sua peça “Antígona”, dá-nos uma idéia da riqueza e complexidade contidas em cada pessoa, seja ela um renomado especialista, ou o mais simples dos servidores
O mundo evolui de forma incessante, e sempre mais rapidamente. Novas necessidades são criadas a cada instante e, ao lado delas, multiplicam-se as oportunidades, as perspectivas ampliam-se, criam-se esperanças de um mundo melhor. Mas, para alimentar este processo, é necessária a presença do homem em espaços novos, diferentes do antigo núcleo familiar.
Nos ambientes de trabalho, escritórios, laboratórios, fábricas, oficinas, escolas, enfim , em todos estes pontos de reunião, onde despendemos a maior parte do nosso tempo de vida, encontramo-nos com pessoas muito semelhantes a nós, portadoras de expectativas e sonhos bastante parecidos com os nossos. Porém as conhecemos, apenas, relativamente.
Geralmente, a informalidade respeitosa é consequência de uma disponibilidade maior , por parte de cada um, para revelar-se, para deixar transparecer aspectos, que, normalmente, não são utilizados no dia-a-dia profissional. Para permitir, também, que outros participem um pouco das suas esperanças, aceitem suas frustrações, possam superar , juntos, as possíveis falhas e apreciar melhor as muitas habilidades de todos.
O que oferecemos é a oportunidade de criarem-se condições, para um conhecimento mais profundo do grupo onde cada um está inserido. É um resgate de todo um universo inexplorado, mediante uma simples mudança de postura frente aos companheiros de jornada. São jogos muito simples, sem nenhuma implicação terapêutica, com total preservação da intimidade de cada um, mas capazes de mobilizar a riqueza interior, a alegria natural das pessoas, a redescoberta do prazer da convivência.
